

Otávia Carvalho Teodoro
1ª Sucessora - Cadeira: 10
Otávia Carvalho Teodoro
nasceu em 10 de outubro de 1980, na cidade de Ituiutaba/MG, é filha de
Mardenval Teodoro da Silva e Maria Luiza Carvalho Teodoro, e desde cedo
compreendeu a arte como um idioma universal capaz de traduzir emoções, memórias
e histórias. Sua formação em Artes Visuais pela Universidade Federal de
Uberlândia (UFU) foi o alicerce que lhe permitiu transformar essa sensibilidade
em ofício, em caminho de vida e em forma de diálogo com o mundo.
Durante os anos de
graduação, mergulhou em experiências que moldaram sua identidade artística. No
Museu Universitário de Arte (MUNA/UFU), descobriu a riqueza dos bastidores
museológicos e a delicadeza do olhar curatorial. Ali, aprendeu que a arte não
se limita ao objeto exposto, mas pulsa também no encontro entre criação, espaço
e público.
Sua trajetória expositiva
levou Otávia a participar de mostras que marcaram sua caminhada, como o 13º
Salão de Arte de Ituiutaba (2005), onde apresentou um trabalho contemporâneo em
colagem sobre tela, e o 14º Salão de Arte de Ituiutaba (2006), onde expos a
escultura em cerâmica vitrificada intitulada “Condição Feminina”. Integrou a
criação coletiva dos Murais do Centenário de Ituiutaba (2001), contribuindo com
a obra “Trabalhadores Rurais”, que celebra a força e a dignidade de quem
cultiva a terra.
A arte a conduziu também ao
campo do social e da educação. Em 2006, desenvolveu um projeto
artístico-pedagógico junto a escolas municipais, apresentado na 13ª FECIT, onde
viu a potência transformadora da arte no ambiente escolar. Entre 2005 e 2008,
ministrou oficinas de modelagem em argila e papel machê para idosos,
deficientes visuais e pessoas em situação de vulnerabilidade social, no SOS –
Serviços e Obras Sociais, em parceria com a Prefeitura Municipal de Ituiutaba.
Nessas vivências, compreendeu que o gesto artístico pode ser um gesto de
cuidado, de inclusão e de reconstrução da autoestima.
De 2009 a 2010, atuou como
assessora e agente cultural da Fundação Municipal de Cultura de Rio Verde (GO),
somando esforços à valorização da cultura local e ao fortalecimento de
políticas públicas que aproximassem arte e comunidade.
Sua produção transita entre
o íntimo e o coletivo, entre a busca estética e o compromisso humano. A arte é
um território de encontro, um lugar de transformação, onde a sensibilidade se
converte em força criadora e o olhar se abre para novas formas de existir no
mundo. É nesse horizonte que ela segue a trajetória: como artista, como
educadora e como alguém que acredita profundamente no poder da arte para
humanizar e iluminar caminhos. “Crio porque acredito que a arte é o gesto que
une a delicadeza da alma à força do mundo.”
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